terça-feira, 27 de setembro de 2011

ESTUDO REAFIRMA: FLORESTAS PRIMÁRIAS SÃO INSUBSTITUÍVEIS

Ruínas de templo Maia na Floresta Tikal, Guatemala: 500 anos de recuperação não foram suficientes. Foto: Willem van Bergen


 
Uma equipe internacional de cientistas analisou 138 artigos científicos encontrados em 28 países diferentes e concluiu: quando se trata da manutenção da biodiversidade em áreas tropicais, as florestas primárias são insubstituíveis. Entre todas as possibilidades analisadas, apenas a retirada seletiva de madeira apresentou um impacto considerado pequeno. Ainda assim o efeito sobre a biodiversidade foi negativo. O artigo foi publicado na edição desta quarta-feira (14 de setembro) da revista Nature.

Mais de duas mil possibilidades foram consideradas na análise. “Praticamente qualquer outra alternativa, além das áreas de floresta madura e pouco perturbadas, é um péssimo negócio para a nossa biodiversidade florestal”, afirma o professor Carlos Peres, da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia, um dos autores do artigo.