segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ECOCONOMIA


As fezes humanas já alimentam boa parte do mundo. E podem alimentar bem mais. De quebra, elas também são uma alternativa de energia (hum...) limpa. E se prepare: ainda existe um verdadeiro pré-sal de cocô a ser explorado! 


"Merda de Artista. Contém 30 gramas", dizia o rótulo das 90 latinhas nas quais o dadaísta Piero Manzoni embalou o próprio cocô em 1961. Quatro décadas depois, as latas estão expostas em alguns dos mais importantes museus do mundo - da Tate Modern, de Londres, ao Centro Georges Pompidou, em Paris - e são disputada nos leilões da Sothesby’s por lances de até 124 mil euros - R$ 10 mil o grama. Mas não precisa ser de artista para o cocô humano valer dinheiro.

De toda a comida do mundo, 10% são produzidos pelos 200 milhões de camponeses que usam esgoto cru para irrigar e fertilizar suas plantações, principalmente na Ásia, segundo estudo do Instituto Internacional de Gerenciamento de Água (IWMI, na sigla em inglês).