As fezes humanas já
alimentam boa parte do mundo. E podem alimentar bem mais. De quebra, elas
também são uma alternativa de energia (hum...) limpa. E se prepare: ainda
existe um verdadeiro pré-sal de cocô a ser explorado!
"Merda de Artista. Contém 30 gramas", dizia o
rótulo das 90 latinhas nas quais o dadaísta Piero Manzoni embalou o próprio
cocô em 1961. Quatro décadas depois, as latas estão expostas em alguns dos mais
importantes museus do mundo - da Tate Modern, de Londres, ao Centro Georges
Pompidou, em Paris - e são disputada nos leilões da Sothesby’s por lances de
até 124 mil euros - R$ 10 mil o grama. Mas não precisa ser de artista para o
cocô humano valer dinheiro.
De toda a comida do mundo, 10% são produzidos pelos 200 milhões de camponeses que usam esgoto cru para irrigar e fertilizar suas plantações, principalmente na Ásia, segundo estudo do Instituto Internacional de Gerenciamento de Água (IWMI, na sigla em inglês).