Observamos
através dos nossos sentidos quando alguma coisa está errada no ambiente.
Assim,
percebemos os ruídos, o calor, as cores, os odores e os movimentos. Mas, em certas ocasiões, não percebemos
quando o nosso ambiente está desfavorável (poluição do ar, por exemplo).
Na
natureza existem alguns seres que são muito sensíveis e indicam quando o ar não
está bom. São os chamados bioindicadores de qualidade ambiental.
Os
liquens são um exemplo. Eles só vivem em lugares onde a qualidade do ar é muito
boa. Logo, em locais poluídos os liquens simplesmente desaparecem.
São
algas que vivem juntas com fungos, formando uma associação simbiótica
(simbiose: os dois são beneficiados e não podem sobreviver separadamente).
Os
liquens crescem em média 1 cm por ano e costumamos encontrá-los sobre rochas e
troncos de árvore – aquelas pequenas manchas arredondadas, verde-claro ou avermelhada.
Existem vários
bioindicadores. As alfaces são um exemplo interessante: quando o ar está
poluído, aparecem manchas escuras nas folhas (necrose, isto é, morte das
células).
Devem
existir dezenas de outros bioindicadores que o homem ainda não conhece.
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