Um Maracanã de floresta acaba de desaparecer. Isso desde que
você começou a ler este texto, há 1 segundo. Amanhã, neste mesmo horário, você
levará a vida como sempre - esperamos. Mas os integrantes de 137 espécies de
plantas, animais e insetos, não. Eles terão o destino que 50 mil espécies por
ano têm: a extinção. Argumentos como os 15 Maracanãs de mata tropical
devastados desde o início deste parágrafo - agora, 17 -, são fortes, mas nem
sempre suficientes para que algo seja feito. Só que existe outro, talvez ainda
mais persuasivo: dinheiro não dá em árvore, mas árvore dá dinheiro.
Hoje, manter uma floresta em pé é negócio da China. Em uma área estratégica perto do rio Yang Tsé, o governo chinês paga US$ 450 aos fazendeiros por hectare reflorestado. O objetivo é conter as enchentes que alteram o fluxo de água do rio. Equilíbrio ecológico, manutenção do ecossistema, mais espécies preservadas, esses são os objetivos do Partido Comunista Chinês? Não.
Hoje, manter uma floresta em pé é negócio da China. Em uma área estratégica perto do rio Yang Tsé, o governo chinês paga US$ 450 aos fazendeiros por hectare reflorestado. O objetivo é conter as enchentes que alteram o fluxo de água do rio. Equilíbrio ecológico, manutenção do ecossistema, mais espécies preservadas, esses são os objetivos do Partido Comunista Chinês? Não.